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A vida nos olhos de quem achamos não enchergar



O sol queima minha pele
Despertando-me, 
Embora aja um brisa,
Banho-me em água fria,
Sob o silencio, escuto tocando-me
Lentamente,
Sons e notas musicas são fáceis
pois não escuto, apenas sei ouvi-las

Atravesso espaços, cômodos
Decorados 
A passos contados o cheiro guia-me
A diversos aromas, mas já estão gravados,
Em minha memória, imagino cores
O amarelo é  forte como o sol
O azul o silêncio do céu
O verde do gramado em que me deito
O incolor da água que bebo e me refresco
O marrom da terra da horta em que trabalho
O preto me acompanha desde de meu nascimento
O vermelho calor do amor que Deus me ensinou.

Mesmo cego enxergo o que os outros não vêm
A vida.

Escrito por Cícero Ribas.

Comentários

Lidi Dias disse…
Poxa vida!!
Cícero!
Incrível sua escrita,
é labirinto, que ao caminhar, cada passa que se dá, um a surpresa nos espera...o disfecho muito bacana !!
Boa semana!
Boas Energias!!
A Ticiane disse…
Perfeito!!!
Parabens!
Beijinhos
A vida é uma aquarela mas também possuí sabores e sons que nos encantam e nos dão plenitude para usufruir a vida .Bonito pema!
Fabio Silva disse…
Muito legal, do fundo da alma!!!
Srtª Elis° disse…
Exregamos a vida..mesmo cegos...
ou seja n dor....

BELO TEXTO..

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