Cícero Ribas

Ansiedade rol unhas, dedos nervosos, Gritos aos prantos nada a ouvir,  Só o apito escuto Vejo o começo Cadencia, elegância como se corteja uma mulher, Todos nervosos, Pedimos cuidado, pressão, cobrança, Erros não são permitidos, Somos exigentes, Todos amantes, Devotos de uma religião, A garra nos enlouquece, Nossa força os incendeiam, Transformando - os em guerreiros Defendem uma pátria, heróis de uma nação, Silencio, um bater na bola, Um tiro certeiro Triangulação perfeita, linda jogada Não empunha uma espada, sim sua mão, Abraço um desconhecido, na alegria é um irmão, Sorrimos todos, emocionados o momento, ápice o Gol.

Espaço é imenso Escuto seus paços, Lento Tocando o chão Procurando num labirinto Desconhecido, Com sede a fonte desejada Meu nome, já sabes, Mas não respiro, nem posso gritar, Quem vive é você Sei que te induzo Nunca vive. Sou apenas objeto, Precioso para muitos e talvez para ti Não seja teimoso Já se perdeu Peça ajuda A biblioteca é enorme  só a bibliotecária pode me achar.

Mudança, difícil de aceitar, O medo me fez persistir Tempo Mesmo que o erro esteja em meus olhos O Costume ira gritar, Flexível palavra sem sentido, sem exercer, Gentileza é o momento, Devo mudar, algo em minha vida, Fontes águas transparentes Limpa as poeiras deste coração Tire as teias das paredes do passado Transforma silêncio, em alegria, lar O sol clareou, acordou minha alma São lindas suas flores o nosso jardim.